Venda de ouro: 3 dicas de um joalheiro para fazer um bom negócio com joias usadas

Dicas para vender joias usadas. Fotos: Pexels
Dicas para vender joias usadas. Fotos: Pexels

Estimativas de mercado indicam que a venda de joias usadas cresceu cerca de 30% em 2021. Parte deste impulso é creditada à necessidade de levantar recursos em meio à crise.

O ouro é bem visto neste cenário, mas o que muita gente que pretende ou precisa passar adiante uma peça pessoal não sabe é como fazer para valorizá-la.

Avner Itshak Mazuz, especialista em joias e CEO da Vecchio Joalheiros, explica que a oferta final não é definida somente pelo custo por grama do ouro. “O tipo da joia, o que inclui variáveis como estado de conservação, marca e se acompanha diamantes ou outras gemas, faz bastante diferença. Além disso, a idade também pode ser algo positivo, já que joias antigas ou vintage podem ser valorizadas de acordo com a coleção ou raridade”, explica.

Se o objetivo é vender uma peça de ouro pelo melhor valor possível, o joalheiro indica alguns passos:

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1. Fique atento à demanda de mercado

O ouro é considerado um bom investimento e, por isso, sempre tem muita procura. Contudo, como todo tipo de ativo, existem momentos em que a venda pode ser mais favorável. Estar atento às oportunidades de mercado ou evitar realizar a operação caso o cenário não seja dos melhores é fundamental para um resultado mais satisfatório.

2. Procure especialistas certificados

Como em todas as áreas, existem avaliadores bons e ruins. A procura e escolha por profissional certificado marca a linha entre um negócio seguro e uma venda abaixo do potencial das peças. “Um passo que sempre indicamos é a identificação de empresas e avaliadores certificados por órgãos reguladores, de pesquisa ou de educação. Na Vecchio, por exemplo, temos profissionais formados pelo Instituto Gemológico da América (GIA), fora outros títulos internacionais. É a garantia de que as joias serão avaliadas em cada detalhe”, indica Avner.

3. Entenda o que influencia na avaliação

É claro que o peso do metal é um dos principais balizadores, mas a oferta final considera se a peça é de marca famosa, se o ouro é acima de 18 kilates, a exclusividade do design (Art Nouveau, Art Déco, etc.), se tem pedras preciosas, a raridade e apelo comercial, conter acessórios, como caixa original e certificado de autenticidade. “Cada um desses detalhes soma pontos para uma proposta mais robusta por parte do avaliador e também formam uma lista do que o vendedor pode usar na negociação para defender sua peça”, finaliza o joalheiro.

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