A Sony Music fez história ao adquirir o catálogo musical do Queen por R$ 6,46 bilhões, de acordo com a Variety. Esse acordo monumental exclui apenas os direitos de apresentações ao vivo, já que os icônicos membros Brian May e Roger Taylor ainda estão na estrada sob o nome da banda.
O sucesso estrondoso do filme biográfico “Bohemian Rhapsody”, vencedor do Oscar de 2018, alavancou o valor das músicas lendárias do Queen, como “Bohemian Rhapsody”, “We Will Rock You”, “We Are the Champions” e “Somebody to Love”. O Hits Daily Double, que divulgou a notícia inicialmente, especula que o negócio será fechado em breve.
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Curiosamente, a Disney licenciou o catálogo do Queen em 1990 por meros R$ 52,6 milhões. Mais tarde, a gigante do entretenimento adquiriu os direitos musicais na América do Norte, mantendo-os até agora. No entanto, com o novo acordo, a Sony passará a receber os royalties restantes. A Universal, que atualmente distribui a música da banda, verá esses direitos serem transferidos gradualmente para a Sony, dependendo do país. Na América do Norte, a Universal continuará a distribuição, pois a Disney manterá esses direitos. A Disney não comentou o assunto à Rolling Stone.
Além do catálogo musical, a Sony agora possui os direitos do nome e da imagem do Queen. Isso abre portas para novas possibilidades lucrativas, como a criação de um musical jukebox ou o uso intensivo das músicas do Queen em campanhas publicitárias.
Caso o acordo se concretize, será a maior venda pública de um catálogo musical já registrada. Para se ter uma ideia, Bruce Springsteen vendeu seu catálogo para a Sony por R$ 2,8 bilhões em 2021, e Bob Dylan vendeu o seu no ano seguinte por mais de R$ 1,59 bilhão. Em fevereiro, surgiu a notícia de que a Sony estava disposta a pagar R$ 3,17 bilhões por parte do catálogo de Michael Jackson, embora essa venda não tenha sido confirmada.
A Variety também informou que outro licitante retirou sua oferta pelo catálogo do Queen após os lances ultrapassarem R$ 5,14 bilhões, deixando a Sony no caminho para um dos negócios mais significativos da indústria musical.
Fonte: Forbes
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