Secondhand de luxo: depois das bolsas e dos acessórios, agora é a vez das joias seminovas!

Mercado de joias usadas está em alta no Brasil. Fotos: Pexels
Mercado de joias usadas está em alta no Brasil. Fotos: Pexels

Repensar a forma como nos relacionamos com o mundo. Esse foi o sentimento de muitas pessoas durante e após a pandemia. Rever a forma como se consome e os impactos da produção de bens de consumo na natureza se faz cada vez mais presente.

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Não à toa, pesquisas vêm mostrando que cada vez mais os consumidores escolhem “reciclar” os mais diversos produtos. Se na moda, o hábito começou com bolsas e outros acessórios, agora a tendência chegou também ao setor de joias no mercado de luxo.

Nesse segmento, a empresa de consultoria norte-americana Boston Consulting Group fez uma pesquisa com consumidores de joias e relógios de luxo e descobriu que, nos Estados Unidos, a previsão é de que esse mercado, chamado “secondhand” (segunda mão, em tradução livre), cresça até 20% ao ano nos próximos cinco anos.

Segundo a mesma consultoria, os canais digitais foram essenciais nessa mudança de paradigma, que atinge principalmente a geração Z (nascidos entre 1995 e 2015), mais atenta às questões do meio ambiente.

Outra pesquisa aponta a mesma tendência mundial.

Segundo estudo da empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento de joias usadas em todo o mundo deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o que equivale a um aumento de 112,5%.

E, no Brasil não é diferente: a abertura de estabelecimentos que vendem usados aumentou 48,58% nos seis primeiros meses dos anos de 2020 e de 2021 – o maior número em seis anos, segundo o Sebrae.

“O mundo, de forma geral, vem repensando muito a forma de consumir e isso inclui as joias e relógios. Existia um preconceito há alguns anos sobre essas peças, mas isso foi se diluindo conforme as pessoas passaram a entender mais sobre a qualidade, durabilidade e beleza dos produtos secondhand, que reúnem o melhor em um preço muito mais acessível.

Além disso, há produtos que não estão mais em produção, por exemplo, e se tornaram obras raras”, comenta Giovanna Landi, Gerente de Produtos da Orit, companhia especializada em analisar, comprar, vender e preservar joias secondhand.

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E como funciona para quem quer vender?

“Nossos avaliadores oferecem o serviço de pré-avaliação por WhatsApp e a finalização da negociação é presencialmente em uma das lojas físicas. Por fim, a proposta sendo aceita pelo cliente, o pagamento é feito no ato e à vista”, explica Giovanna.

A partir daí, as peças vão para a oficina e passam por um processo de ajustes e polimento. Além disso, quando necessários, passam por higienização e todas recebem um certificado de garantia e originalidade por nossos avaliadores. Entre eles, muitos são gemólogos e possuem certificação GIA – Instituto Gemológico da América, a mais importante instituição certificadora de diamantes e pedras preciosas.

“Após todo esse processo a peça vai para venda, sendo uma excelente opção para quem busca um bom negócio nos mais altos níveis de segurança e qualidade.”, finaliza Giovanna.

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