A maior pintura em tela do mundo foi vendida em um leilão em Dubai por quase 228 milhões de dirham (US $ 62 milhões ou R$ 344 milhões), o que a coloca entre as obras de arte mais caras do mundo. Medindo mais de 1.580 metros quadrados, “The Journey of Humanity” é aproximadamente equivalente em tamanho a quatro quadras de basquete regulamentadas pela NBA.
A maior obra do mundo foi criada pelo pintor britânico Sacha Jafri com o objetivo de arrecadar dinheiro para as crianças afetadas pela pandemia de Covid-19. Depois de dividir o trabalho em 70 partes, Jafri tinha inicialmente a intenção de vender os painéis separadamente na esperança de faturar um total de US$ 30 milhões (R$ 166 milhões). Mas em um leilão de caridade na segunda-feira, o empresário de Dubai Andre Abdoune ofereceu mais do que o dobro para comprar todos eles.
A venda coloca o nome de Jafri entre os artistas vivos mais caros do mundo. Os milhões arrecadados por “The Journey of Humanity” só foram derrotados em leilão pelas obras de Jeff Koons, David Hockney e do artista digital Beeple, cuja imagem NFT “Everydays: The First 5000 Days” foi vendida no início deste mês.
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Como parte da iniciativa Humanity Inspired da Jafri, a receita do leilão será doada para UNICEF, UNESCO, The Global Gift Foundation e Dubai Cares para programas relacionados à educação infantil, saúde, saneamento e conectividade digital. Em um comunicado à imprensa divulgado pela Dubai Cares, Jafri descreveu a venda como “um momento para a humanidade”.
“No começo da minha iniciativa ‘Inspirado na Humanidade’, tive a visão de reconectar nosso planeta partido por meio dos corações, mentes e almas das crianças do mundo”, disse ele. “Eu sinto em meu coração que estamos um passo mais perto de alcançar isso esta noite, graças a Andre.”
Livro dos Recordes
A obra de arte detém o Recorde Mundial do Guinness para a maior tela de arte do mundo. Ele foi criado em um salão de baile no hotel Atlantis The Palm em Dubai, onde Jafri estava quando os Emirados Árabes Unidos introduziram medidas de bloqueio para controlar a disseminação do Covid-19 no ano passado.
“Eu estava preso em Dubai e queria criar algo comovente, algo que significasse algo”, disse ele no ano passado, antes de terminar a arte. “Algo que pode potencialmente fazer uma grande diferença.”
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