‘O Espírito da Rosa’: diamante rosa raríssimo bate recorde em leilão por R$ 144 milhões

Fotos: Reprodução/Sotheby’s

Um diamante rosa-púrpura “ultra-raro” foi vendido por um recorde de 24,4 milhões de francos suíços (R$ 144.5 milhões) em um leilão em Genebra na noite de quarta-feira.

A pedra de 14,83 quilates, apelidada de “O Espírito da Rosa”, é agora o diamante rosa-púrpura mais caro já vendido em um leilão, de acordo com a Sotheby’s.

Pedra preciosa antes da lapidação

A venda ocorre mais de três anos depois que a gema foi descoberta em uma mina no nordeste da Rússia. O nome vem do balé russo de 1911 “Le Specter de la rose”, e foi cortado de um diamante bruto ainda maior, descoberto pela mineradora Alrosa em 2017.

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Pesando então 27,85 quilates, a descoberta inicial era considerada o maior cristal rosa já descoberto no país. Demorou um ano para cortar e polir a pedra oval, que foi exposta em Hong Kong, Singapura e Taipei antes da venda de quarta-feira.

De acordo com o presidente da divisão de joias da Sotheby’s, Gary Schuler, a raridade do diamante é resultado de seu tamanho e cor, que foram classificados como “Fancy Vivid Purple-Pink” (Chique e vívido rosa-púrpura, em português). A joia também foi classificada como “impecável internamente”, uma medida de sua clareza, enquanto a pedra pertence a um raro subgrupo de diamantes que contêm pouco ou nenhum nitrogênio.

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“Apenas 1% de todos os diamantes rosa são maiores do que 10 quilates e apenas 4% de todos os diamantes rosa são classificados como ‘Fancy Vivid’ e exibem uma cor rica e viva”, disse Schuler em um comunicado à imprensa antes da venda. “Ter a oportunidade de oferecer um grande diamante rosa polido com a riqueza de cores e pureza de ‘O Espírito da Rosa’ é, portanto, verdadeiramente excepcional.”

O preço final caiu na extremidade inferior das estimativas da Sotheby’s, que inicialmente avaliou o diamante em 21 milhões a 35 milhões de francos suíços (R$ 124 milhões a R$ 207 milhões). No entanto, o chefe do leilão de Genebra, Benoit Repellin, disse em um comunicado à imprensa na quarta-feira que a venda foi “um testemunho da crescente valorização e da consciência da grande escassez de diamantes rosa em todo o mundo”.

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