Já existe testes pré-viagem, quarentena na chegada e voos “livres de covid”. Agora vem algo novo na batalha da indústria de viagens contra a pandemia: trens “livres de covid”. O conceito está sendo lançado na Itália, primeiro país europeu a ser duramente atingido pela Covid-19, que, um ano depois, enfrenta uma temida terceira onda.
A Itália já tem voos “covid-free” – onde os passageiros são testados antes do embarque e na chegada – de Roma para Atlanta e Nova York JFK. Mas a principal operadora ferroviária do país anunciou planos para trens “livres de covid”, incluindo para os principais destinos turísticos da Itália neste verão.
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Gianfranco Battisti, CEO da estatal Ferrovie dello Stato Italiane, disse que nesses trens, tanto os passageiros quanto os funcionários serão testados para Covid-19 antes do embarque. Os passageiros terão que chegar à estação uma hora antes da partida. “Vamos lançar um trem covid-free no início de abril”, disse Battisti. “Escolhemos a rota Roma-Milão para a fase inicial de testes. Depois, vamos implementá-la para destinos turísticos durante o verão. “Será uma oportunidade única que permitirá que as pessoas visitem destinos como Veneza e Florença.” A empresa está trabalhando com a Cruz Vermelha e a Proteção Civil Italiana nos testes. Um porta-voz da Trenitalia disse que mais detalhes não podem ser confirmados no momento. No entanto, espera-se que os bilhetes Roma-Milão sejam colocados à venda em breve, nos trens de alta velocidade Frecce.
Atualmente, os trens italianos operam com 50% da capacidade. Os passageiros devem usar máscaras e, quando a reserva for obrigatória, devem sentar-se em seus lugares atribuídos. Os comentários de Battisti em Roma sobre o “treno sanitario”, ou “trem da saúde” – um hospital móvel, com oito vagões projetados para o atendimento de pacientes que são transportados entre as regiões. A Itália tem lutado com uma terceira onda de Covid-19, e alguns serviços regionais de saúde estão sob mais pressão do que outros.
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O trem – que conta com três vagões de UTI equipados com ventiladores – poderá até levar passageiros ao exterior, se necessário. Enquanto isso, 11 grandes estações de trem em toda a Itália irão alocar áreas de “triagem”, para serem usadas pelos serviços Covid-free. Os centros incluem Roma, Milão, Florença, Nápoles, Veneza Mestre e Bari, para quem viaja para resorts de praia em Puglia. O governo prometeu acelerar, já que muitos italianos de 80 e poucos anos ainda esperam por suas vacinas. Giovanni Rezza, diretor de prevenção do ministério da saúde da Itália, previu terça-feira que levará de “sete a 15 meses” para o país voltar à normalidade, caso consiga acelerar a campanha de vacinação.
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