O famoso “Le Violon d’Ingres”, de Man Ray, fez história no sábado ao se tornar a fotografia mais cara já vendida em leilão.
Primeiramente, a imagem em preto e branco, foi tirada em 1924 por Man Ray. O artista surrealista americano transformou o corpo nu de uma mulher em um violino, sobrepondo a imagem de suas costas.
A impressão original da obra-prima, amplamente considerada a obra mais famosa de Man Ray, foi vendida por US$ 12,4 milhões (pouco mais de R$ 60 milhões), superando as estimativas de venda.
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No entanto, antes da venda, a estimativa era entre US$ 5 e 7 milhões, a mais alta para uma única fotografia na história do leilão, de acordo com a Christie’s, que vendeu a obra.
Além disso, Ray foi um membro dos movimentos Dada e Surrealismo e seu “Le Violon d’Ingres” foi o melhor lote a ser oferecido da coleção de Rosalind Gersten Jacobs e Melvin Jacobs.
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Antes do leilão, o chefe internacional de fotografias da Christie’s, Darius Himes, chamou a foto de “uma das obras mais icônicas do século 20”. “Esta imagem surrealista sedutora é o resultado de um processo único de câmara escura e manipulado à mão.”
Por fim, ele acrescentou: “O alcance e a influência da imagem, ao mesmo tempo romântica, misteriosa, maliciosa e divertida, capturou as mentes de todos por quase 100 anos. Portanto, como um trabalho fotográfico, é sem precedentes no mercado”.
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