
O conserto de um Bugatti Chiron acidentado se tornou um verdadeiro desafio financeiro e logístico para colecionadores e entusiastas de supercarros. Recentemente, o caso do YouTuber Mat Armstrong chamou atenção para os altos custos e as restrições impostas pela fabricante francesa.
Armstrong, conhecido por seu canal de carros de luxo, sofreu um acidente com seu Bugatti Chiron Pur Sport, avaliado em US$ 3,6 milhões, após uma colisão com um caminhão de pequeno porte. O impacto causou danos significativos, incluindo faróis quebrados e fendas na estrutura de fibra de carbono, material extremamente sofisticado e caro.
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A estimativa inicial para a reposição das peças necessárias ultrapassava US$ 1,7 milhão — apenas para os componentes, sem contar a mão de obra especializada. No entanto, a Bugatti se recusou a vender as peças diretamente para Armstrong, determinando que todo o reparo fosse realizado exclusivamente em sua fábrica na França. Essa política transformou a restauração em um processo praticamente inviável financeiramente para o influenciador.
Casos como esse evidenciam a complexidade e o custo extremo da manutenção de supercarros de luxo. Diferente de veículos comuns, modelos como o Bugatti Chiron exigem peças exclusivas e serviços especializados, muitas vezes restritos às concessionárias e centros de serviço autorizados da marca. A política da Bugatti reforça a exclusividade de seus carros, mas também gera dificuldades para donos que buscam reparos fora da rede oficial.
Além do aspecto financeiro, a situação levanta questionamentos sobre a independência de oficinas especializadas e a viabilidade de reparos fora das instalações oficiais, especialmente quando se trata de tecnologias de ponta em engenharia automotiva.
Este episódio serve como alerta para entusiastas: possuir um supercarro como o Bugatti Chiron não é apenas sobre luxo e performance, mas também sobre responsabilidade e custos elevados em casos de acidente, muitas vezes milionários.
Fonte: Supercar Blondie
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