O autorretrato de Rembrandt foi vendido por 14,5 milhões de libras (R$ 89 milhões) em um leilão virtual na terça-feira – um preço recorde para um autorretrato do mestre holandês, segundo a casa de leilões Sotheby’s.
Imagens: Reprodução/Sotheby’s
Primeiramente, a obra de arte, uma pintura a óleo de 1632 em um painel de carvalho, apresentando o jovem artista em um momento em que ele se estabeleceu em Amsterdã. Em segundo lugar, ela é considerada um dos últimos autorretratos de propriedade privada.
Veja também:
- Gucci cria projeto coletivo para transformar relógio G-Timeless em arte
- Tríptico de Francis Bacon é vendido por R$ 457 milhões em leilão ‘histórico’
- Van Gogh: carta detalhando visitas a bordel com Gauguin pode ser vendida por R$ 1.4 milhão
Rembrandt foi o pioneiro da selfie – o artista criou cerca de 80 pinturas, gravuras e desenhos de si mesmo, documentando seu humor e aparência entre 22 e 63 anos, de acordo com a Sotheby’s.
Além de criar autorretratos com caráter de estudo e exercícios para retratar humor e luz, Rembrandt também estava produzindo as obras para vender aos clientes. O artista provavelmente pintou seus autorretratos para dar aos possíveis compradores uma ideia de como os retrataria se encomendassem um retrato, disse Sotheby’s.
O retrato, pintado a óleo em um painel de carvalho, estava anteriormente nas mãos de um colecionador particular.
A obra em questão, que mostra o artista vestido de preto, com um babado branco e um chapéu preto com ouro, “é uma das duas únicas em que o artista se descreveu vestido como um jovem abastado”, observou Sotheby’s.
Veja também:
- Obras de arte de chimpanzé famoso serão vendidas por R$ 1 milhão
- Mulher ganha obra de Picasso que vale mais de 1 milhão de euros em sorteio
- Aspen: por dentro da mansão de R$ 70 milhões com artes inestimáveis
Além disso, o retrato, que bateu recorde na venda anterior de R$ 46 milhões de um autorretrato de Rembrandt em 2003, foi um dos cinco lotes a serem vendidos por mais de R$ 51 milhões na venda virtual, que apresentava trabalhos de cerca de 500 anos.
No entanto, o preço de venda da peça, de 14,5 milhões de libras, inclui taxas. Por fim, o item mais caro do leilão, “Femme au chapeau rouge” de Joan Miró, em 1927, arrecadou R$ 150 milhões, incluindo taxas, após uma batalha de 11 minutos.
Veja também:
- Vaso chinês que já custou R$ 300 é vendido por R$ 48 milhões em leilão; entenda
- Museu do Louvre reabre ao público em Paris sem multidão para ver a “Mona Lisa”
- Bolsas de luxo superam arte, carros e uísque como itens de investimento
Fique por dentro das novidades na nossa página no Facebook Desejo Luxo ou no nosso site www.desejoluxo.com.br