Rolex pode adotar microchips para combater falsificações e roubos

Rolex pode adotar microchips para combater falsificações e roubos

No universo dos relógios de luxo, a Rolex se destaca como a marca mais visada por falsificadores devido ao alto valor e demanda por seus produtos.

Com a sua reputação em jogo e um mercado frequentemente atacado por ladrões que visam especificamente os relógios Rolex, a marca suíça está buscando uma solução inovadora para aumentar a segurança e a autenticidade de seus produtos.

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De acordo com um pedido de patente registrado pela Rolex na Organização Mundial da Propriedade Intelectual em agosto, a empresa está desenvolvendo um chip de identidade à prova de violação, respaldado por tecnologia blockchain, para aprimorar a experiência de propriedade de seus clientes.

O pedido de patente revela o Rolex Identity Chip como uma solução integrada que inclui um chip NFT (Token Não Fungível) e um aplicativo móvel dedicado. Este sistema permitirá a recuperação instantânea de dados do relógio, informações sobre seu proprietário e uma chave de segurança. A Rolex usará a tecnologia blockchain para armazenar e gerenciar de maneira descentralizada as informações relacionadas a seus relógios e clientes.

O pedido de patente enfatiza que o chip de identidade melhorará a experiência do cliente, mencionando que “Quando um usuário deixa um relógio em um varejista para manutenção, é essencial que ele possa se comunicar com o varejista de forma eficiente, especialmente para discutir orçamentos e ações planejadas. Métodos tradicionais como e-mails, faxes ou chamadas telefônicas são agora consideravelmente desatualizados em comparação com as novas tecnologias disponíveis.”

Além disso, o documento aponta que “esses métodos de comunicação não são seguros ou são mal protegidos, e não garantem de forma confiável que as comunicações sejam feitas com o verdadeiro proprietário do relógio, o que pode comprometer a proteção dos dados pessoais do usuário.”

Os pequenos chips de identidade serão discretamente incorporados dentro da caixa do relógio para armazenar informações essenciais, como o número de série exclusivo, detalhes de fabricação e histórico de serviço. O chip pode ser lido por tecnologia RFID (Identificação por Radiofrequência), permitindo uma verificação instantânea da autenticidade do relógio.

Além disso, esses chips são projetados para serem à prova de adulteração e duplicação, oferecendo uma camada adicional de segurança tanto para os clientes quanto para a marca. Pode-se considerar o microchip como um passaporte digital incorporado internamente ao relógio.

Embora a Rolex não seja pioneira na aplicação de tecnologia blockchain para segurança e autenticação de relógios — a Vacheron Constantin iniciou um projeto piloto em 2020 com sua linha Les Collectionneurs — a Rolex pode estabelecer um novo padrão com sua abordagem inovadora e o chip de identidade.

Fonte: LuxuryLaunches

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