Mais de US$ 2 bilhões (quase R$ 10 bilhões) em megaiates ligados a bilionários russos foram apreendidos na Europa desde que o presidente russo, Vladimir Putin, lançou uma guerra contra a Ucrânia no final de fevereiro.
Pelo menos 13 iates avaliados entre US$ 8 milhões e US$ 606 milhões foram apreendidos na União Europeia e no Reino Unido, enquanto as autoridades continuam a sancionar a elite da Rússia, segundo a agência Bloomberg.
Os EUA, juntamente com o Reino Unido e a UE, impuseram sanções econômicas aos oligarcas russos – muitos dos quais transferiram seus megaiates para regiões onde não podem ser apreendidos, incluindo as Maldivas.
Pode ser complicado identificar os proprietários dos iates, mas se há “especulação pública” suficiente sugerindo que um oligarca russo é o proprietário, já é tipicamente “suficiente para uma apreensão”, relataram Joseph Zeballos-Roig e Hillary Hoffower, da Insider.
A Espanha teria quatro desses iates, incluindo o Lady Anastasia, de US$ 8 milhões, vinculado a Alexander Mikheev; o Valerie, de US$ 95 milhões, vinculado a Sergei Chemezov; o navio Tango, de US$ 95 milhões, vinculado a Viktor Vekselberg; e o iate Crescent, de US$ 468 milhões, vinculado a Igor Sechin.
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A França detém mais três navios, incluindo outro iate no valor de US $ 125 milhões também ligado a Sechin, chamado Amore Vero. O país também possui dois iates ligados a Alexey Kuzmichev – o Little Bear, de US$ 22 milhões, e o Big Bear, de US$ 77 milhões.
A Itália supostamente detém o Lady M de US$ 34 milhões, que está ligado a Alexei Mordashov; o Sailing Yacht A, de US$ 575 milhões, vinculado a Andrey Melnichenko; e a Lena, de US$ 38 milhões, vinculada a Gennady Timchenko.
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A Alemanha detém o maior navio, o Dilbar, que está ligado a Alisher Usmanov e avaliado em US$ 606 milhões.
Gibraltar, um território britânico, detém a Axioma de US$ 68 milhões, que está ligada a Dmitry Pumpyansky, enquanto a Inglaterra assumiu o controle da Phi de US$ 38 milhões, ligada a Vitaly Kochetkov.
Fonte: Business Insider
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