Lotus Emira será o último carro a gasolina da fabricante de carros esportivos. O novo carro, que chegará em julho, oferecerá a opção de motores de quatro cilindros ou V-6. Será o único Lotus da programação e o último com combustão interna.
Sabemos que a Lotus planeja substituir toda a linha existente por um único carro novo desde janeiro. Agora, a fabricante britânica de carros esportivos confirmou o nome daquele de próxima geração – Emira – e divulgou essas imagens.
Anteriormente conhecido por seu nome de código de engenharia, Type 131, o Emira foi projetado para cumprir a promessa da Lotus de criar um carro mais utilizável e melhor equipado do que o Evora, o Elise e o Exige, que ele substitui coletivamente. “Acho que a Lotus no passado talvez tenha sido um pouco culpada por projetar algo que pensava que as pessoas queriam e, em seguida, colocá-lo no mercado”, explicou Matt Windle, o novo diretor administrativo da Lotus. “Agora estamos tentando criar algo que as pessoas realmente queiram.”
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O Emira tem lançamento previsto para o final deste ano e será vendido nos EUA. Ele só estará disponível na forma de coupé, e Windle confirmou que não há planos para uma versão roadster. Este será o último novo Lotus a ser lançado com um motor de combustão interna; todos os produtos da empresa além disso serão elétricos.
O Emira virá com a escolha de duas centrais.
No nível de entrada, um novo motor 2.0 turbo de quatro cilindros será oferecido exclusivamente com uma transmissão de dupla embreagem. A Lotus não disse de onde virá esse motor, mas especialistas dizem que não será uma unidade de força Volvo ou Geely. Acima desta estará uma versão desenvolvida do Toyota V-6 sobrealimentado do Evora, que virá com a opção de uma caixa manual de seis velocidades ou um conversor de torque automático. Ao contrário de alguns relatórios anteriores, Windle confirmou que não haverá uma variante híbrida ou plug-in. A Lotus planeja fazer uma transição direta para a eletrificação completa.
A versão de quatro cilindros produzirá mais de 300 cavalos de potência, e podemos esperar que o V-6 produza pelo menos tanto quanto a saída de 416 HP do Evora GT, o que significa uma sobreposição de desempenho com ambos os Porsche Cayman e a parte inferior da gama 911.
“Tentamos cobrir o máximo de bases possível”, disse Windle à Car and Driver. “Dois motores nos permitirão cobrir a maior parte desse mercado. É um Lotus com o qual você pode viver, demos a ele um apelo mais amplo, mas ainda é um carro esporte fantástico com uma gama de modelos diferentes que vão desde as especificações básicas até para um R. “
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O Emira continuará em uma arquitetura de alumínio, embora as imagens deixem claro que seu design externo foi inspirado no hipercarro Evija EV de fibra de carbono. Disseram que devemos esperar uma cabine muito mais bonita do que os modelos anteriores da Lotus, com especialistas dizendo que o carro contará com instrumentos digitais e uma tela sensível ao toque capacitiva para muitas funções de controle. Também será o primeiro Lotus a ter sistemas de segurança ativa, embora nenhum que requeira intervenção de direção.
Isso porque, como o Evija, o Emira terá uma direção assistida hidraulicamente com base em uma melhor sensação e feedback, o que é mais importante para a Lotus do que a capacidade de adicionar controle de faixa com direção assistida elétrica pura. Isso não será possível por muito mais tempo: Windle disse que os próximos regulamentos GSR2 europeus, chegando em 2027, exigem assistência ativa ao motorista que precisará de EPS. Mas é bom ver que esses detalhes ainda importam.
Veremos o Emira pronto em julho e estará à venda no final do ano. Espera-se que os preços variem entre US$ 60.000 e US$ 100.000 (R$ 320 mil e R$ 530 mil).
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